Arte em formato de escola

No Comments »

Vila das Artes e o Porto Iracema das Artes levam cursos e apresentações artísticas à população de Fortaleza
Os fortalezenses ganharam duas escolas de artes nos últimos sete anos.  A Vila das Artes e o Porto Iracema das Artes são hoje as principais escolas de formação artríticas do nosso estado.
Criado em 2006, a escola Vila das Artes oferece um espaço onde os fortalezenses consumem arte, sejam inscritos em um dos cursos disponibilizados ou apenas como telespectador dos eventos que acontecem.

Logo da escola
A Vila das Artes é uma aposta do poder público. O equipamento da Prefeitura de Fortaleza, vinculado à Secretaria de Cultura, oferece formação, apoio a produção, incentivo a pesquisa e difusão em artes. Os cursos ofertados têm vários formatos e atendem a diferentes públicos. Hoje, a escola realiza cursos nas áreas de artes visuais, audiovisual, cultura digital, dança e teatro.
Considerado um dos projetos mais atraentes da primeira gestão de Luizianne Lins, na prefeitura de Fortaleza, o atraso na entrega das instalações foi sem duvida o maior problema enfrentado pelo projeto da ex-prefeita. A falta de infraestrutura para os cursos era uma queixa dos professores e alunos. Luizianne confessou em entrevista a tv O Povo na época, que o seu maior erro em relação à Vila das Artes foi não ter sido incisiva com a secretária de cultura da época e autorizado à abertura de cursos antes que a escola tivesse sido finalizada.

Prédio da escola Vila das Artes
Apesar de iniciar seus cursos em 2006, o complexo da escola só teve seus primeiro prédio inaugurado em 2008. As três edificações, que iram compor a Vila das Artes, foram adquiridos pela prefeitura no primeiro ano de gestão da ex-prefeita Luizianne Lins.   
A Vila das Artes fica situada na Rua 24 de Maio, 1221, Centro. Na antiga vila do Barão de Camocim. Para maiores informações sobre os cursos ministrados, abertura de vagas e sobre a programação cultural da escola, entre no site da Vila das Artes, clique aqui, ou ligue para os números (85) 3252-1444 | 3105-1404 | 3105-1402 | 3105-1410. 
O Porto Iracema das Artes, a escola de criação cultural, nasce com o desafio de resgatar a plenitude do projeto original do Centro Dragão do Mar, pensado como um lugar de criação, formação e difusão de cultura.

Logo da escola

A escola constitui-se de programas de formação e criação nas diversas áreas do campo cultural: dramaturgia, audiovisual (cinema, televisão, animação, jogos digitais e transmídia); artes visuais e multimídias; dança; música; artes cênicas. 
Localizado na Praia de Iracema, a escola possui um amplo espaço, com mais de 2.100 m², que esta dividido entre um estúdio de audiovisual,  estúdio de gravação de áudio, laboratórios para edição de vídeos, atelier de artes visuais, biblioteca, duas salas de dança, laboratórios para desenho digital e salas de aula.

Entrada principal da escola Porto Iracema das Artes

Para maiores informações sobre os cursos e eventos culturais, os interessados podem acessar o site, clique aqui, ligar para os números (85) 3219-5865 ou (85) 3219-5842, ou ir ate a escola que, fica na Rua Dragão do Mar, 160 – Praia de Iracema.



Neto Almeida

A sua maneira de fazer arte

No Comments »

Lorena Lyse e Wellington Nascimento
A aluna do 3° semestre do curso de Publicidade da Faculdade Cearense, Lorena Lyse Vieira, escolheu aliar prazer com ofício ao se dedicar no que antes considerava um mero passatempo, transformando o estilo e a originalidade de suas criações em fonte de renda.
Com o ateliê A sua Cor, localizado na Caucaia, desde 2012, Lorena e seu companheiro Wellington Nascimento, se dedicam a produção de caftas, vestidos, sandálias, colares e mandalas personalizadas e desenhadas à mão. E foi com este fascínio de quem redescobriu a paixão na arte de criar que Lorena conversou com o Arte Focas.
Sandálias do acervo A Sua Cor


Coleção Negonas
Foto de acervo pessoal

Arte Focas: Quando você passou a ver suas criações como um meio de obter renda, como um trabalho?
Lorena Lyse: Eu sempre vendi algumas coisas do que eu produzia, mas por não ter noção de capital de giro eu não administrava bem o que eu obtinha de retorno e por conta disso, nunca pude me dedicar totalmente à produção das peças e encarar como trabalho. Foi com a ajuda do Wellington, meu namorado, que passei a ter mais experiência e aprendi a administrar o dinheiro que entra e sai com a venda dos produtos.
Arte Focas: E o seu namorado também é artesão?
Lorena Lyse: Na verdade, ele é músico, assim como eu também sou, e foi com o tempo que ele passou a se interessar pelo trabalho e eu o ensinei a pintar. Hoje em dia posso afirmar que ele é bem mais caprichoso do que eu em alguns detalhes das criações.
Arte Focas: E como surgiu A Sua Cor?
Lorena Lyse: A Sua Cor surgiu entre uma conversa com o Wellington, na tentativa de encontrar algo em que nós dois pudéssemos ganhar mais dinheiro. Assim, decidimos criar uma página no facebook e expor as peças. Hoje a página já tem mais de 600 seguidores e é uma grande ferramenta nessa batalha diária por reconhecimento do nosso trabalho.
Arte Focas: E esse nome “A sua Cor”, o que representa?
Lorena Lyse: Pensamos em criar um nome que simbolizasse a maneira de cada um, a escolha de cada um, foi assim que chegamos A Sua Cor.
Samya Nara


"Caio e Léo": Peça fala sobre vida, tempo e o amor entre dois jovens

No Comments »

Foto: Divulgação

Quando o mar é o cenário perfeito para o início de um sentimento intenso. É nesse contexto que nasce a peça “Caio & Léo”. Sob a direção de Yuri Yamamoto, o espetáculo que ficou em cartaz entre os dias 2 e 23 de maio de maio, retorna para três apresentações especiais, nos dias 29 e 30 desse mês no Teatro José de Alencar, e no dia 31 no Cuca da Barra do Ceará.

Caio é consultor de planejamento e Léo fotógrafo. Os jovens se conheceram num píer à beira mar, entre olhares e conversas acabam se envolvendo. Transpondo a ideia de um mero romance homoafetivo, a peça tenta ir além ao abordar de maneira mais intensa e profunda temas como sexo, afetividade e tempo. 

Despindo os personagens e, ao mesmo tempo, os construindo em cenas fortes, expressas pelo tesão, sarcasmo e agressividade, “Caio & Léo” sustentam características opostas, detalhes escondidos que são revelados durante os 55 minutos de espetáculo, e segredos que impedem que um dos dois se entregue a nova paixão.

Com texto do cearense Rafael Martins fundador do Grupo Bagaceira de Teatro, a peça teve o incentivo da Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza, e o apoio do Instituto Dragão do Mar e da Escola Porto Iracema de Artes, onde foi desenvolvido todo o processo de pesquisa dos personagens e montagem.

Foto: Divulgação

O Blog ARTEFOCAS conversou com Rafael Martins sobre a peça, suas inspirações expetativas para o novo espetáculo. Confira:

ARTEFOCAS: A peça vai além de uma história de romance entre dois homens, tratando de afetividade, sexo e tempo. Como foi o processo de criação do texto, inspiração e porque tratar de uma relação homo?

Rafael Martins: A primeira versão de “Caio e Léo”, escrevi há mais ou menos 12 anos e estreamos o espetáculo em 2003, com direção do Aldo Marcozzi. Eu era um dos atores. Agora tive a oportunidade de voltar à sala de ensaio para refazer o texto com um olhar mais amadurecido, porém tentando conservar o frescor daquela época.
Caio e Léo é uma peça à flor da pele. O afeto, a força incontornável dos desejos, as dificuldades de entendimento, os desencaixes, a necessidade de fazer escolhas... Tudo isso está no espetáculo.
Sobre a relação homo, eu acho natural, é a vida, é o amor e que bom que é assim. Acho importante e político que eles sejam gays. Mais que simpatia, quero motivar empatia. É mais difícil e complexo. No palco, as pessoas verão duas figuras humanas, com tropeços e qualidades iguais aos de qualquer um da plateia.

ARTEFOCAS: Na peça os protagonistas apresentam personalidades e características diferentes. Como foi o processo de criação dos dois, e qual o motivo dessa “disparidade”? Vale aqui o ditado de que “os opostos se atraem”?

Rafael: Sim, é preciso buscar as diferenças. Não é por serem gays que eles são iguais. O desejo que um sente pelo outro é apenas a porta de entrada para uma relação cheia de contestações. Há conflitos motivados por essas diferenças e muito fascínio, naturalmente.

ARTEFOCAS: O que nos poderíamos saber a mais sobre “Caio & Léo”? Qual a mensagem a peça pretende passar pra quem for assistir ao espetáculo?

Rafael: Em “Caio e Léo” a paixão também serve de metáfora para a vida, que não é mansa, não está aí para atender prontamente às nossas vontades. Há um caminho e há surpresas no meio do caminho. A vida é agora. Prontos, firmes e prevenidos, nunca estaremos. Por isso acredito que, através desses dois jovens, a peça fale sobre qualquer um de nós.

Peça: Caio & Léo
Em cartaz nos dias 29 e 30 de maio, no Teatro José de Alencar, Centro, Fortaleza às 19:30
e 31 de maio no Cuca da Barra do Ceará às 19 horas ( a presentação no Cuca será gratuita)
Preço: R$ 10,00 [inteira] R$ 5,00 [meia]

Texto: Thiago Silva

Orquestra Palhaçal: umas mistura de música, teatro e mágica

No Comments »

A banda Orquestra Palhaçal nos fala sobre a criação do grupo e seu primeiro espetáculo autoral

Banda Orquestra Palhaçal traz a cidade uma nova forma de ver arte
Foto: Divulgação 
As opções de eventos artísticos, como foco na família, em Fortaleza hoje são poucos, mas um grupo de palhaços vem mudando esse cenário. Criado há quatro anos, o grupo Orquestra Palhaçal vem levando  arte para as famílias da nossa capital.
A banda foi criada em 2010, a partir do desejo dos palhaços Omar Chinelo e Eimá (que não faz mais parte da formação atual da banda) em unir outros artistas em um espetáculo de música, teatro e mágica. O principal diferencial do grupo é o foto dos integrantes serem palhaços. “Todos nós já éramos palhaços, músicos e mágicos antes da Orquestra Palhaçal existir. Criar a banda foi só uma forma de continuarmos fazendo, mas agora juntos”, afirma Omar.
Para o grupo, o mundo dos palhaços é onde tudo pode acontecer, e é isso que eles querem levar para os seus espetáculos. ”O mundo do palhaço é onde tudo existe e é possível, assim como na mágica. A música costura as histórias e, dessa forma, conseguimos levar as pessoas a entrarem na fantasia conosco”, nos conta Omar Chinelo.
Apesar de ter em seu publico um grande numeros de crinaças, elas nao se consideram um banda infantil, e sim de palhaços com shows voltados para todos os púbçicos. "[...] queremos ver crianças e adultos sorrindo e curtindo juntos", revela o fundador do grupo. As musicas usadas para os shows vão desde musicas autorais, passando por clássicos do cancioneiro popular infantil e indo até os clássicos da MPB, como o mestre Tim Maia.

Plateia em um dos shows feito no Dragão do Mar
Foto: Divulgação 
A Orquestra Palhaçal é formada pelos palhaços Omar Chinelo (violonista, vocalista e mágico. É o único integrante que está desde a 1ª formação), Juscelindo (baixista, backvocal e mágico), Bibiu (baterista e backvocal) e o músico Gabriel Oliveira (tecladista).

Formação atual da banda
Foto: Divulgação 

Desde 2010 a Orquestra Palhaçal vem fazendo diversos shows em praças, escolas, shoppings, hotéis, resorts, teatros e eventos particulares. Hoje a banda vem apresentando o seu primeiro espetáculo autoral, o show "Vamos Viajar?!".
O espetáculo fala sobre uma, das várias viagens que Omar Chinelo, Juscelindo e Bibiu já fizeram. A história começa com um peixe na pista do aeroporto, depois um caranguejo. Passam por um jardim mágico, conhecem o Cravo e a Rosa, um sapo e até um senhor francês, de nome bem engraçado. Aprendem como tocar música e, ensinam para a plateia, com direito até a aula prática. E finalmente entendem, que mesmo que nunca se tenha feito uma viagem daquelas, com imaginação é possível ir aonde quisermos.
Quem quiser acompanhar a banda e saber sobre a agenda de shows, acesse a pagina do grupo no facebook, clique aqui. Para contratar o grupo, entre em contato pelo e-mail contato@flakesproducoes ou pelo numero (85) 8720-2759.





Neto Almeida



Alma de Artista

No Comments »


O autor e diretor Edson Cândido fala sobre os seus trabalhos no teatro cearense

Nascido na cidade Orós, Ceará, Edson Cândido (29) é mais um cearense que já saiu do Estado para tentar a vida em São Paulo. Após uma boa temporada na metrópole paulista, decide voltar ao seu estado natal.  “Sai de uma selva de pedra e voltei para outra (Fortaleza)”, confessa ele durante a entrevista.
Estudante de jornalismo, e funcionário da Assessoria de Comunicação dos Correios, Edson divide a paixão pela comunicação com o amor pelo teatro. Integrante do grupo Imagens de Teatro, ele já produziu e dirigiu peças intensas. O grupo já existe há 11 anos e já protagonizou varias espetáculos de sucesso. As apresentações mais conhecidos são O Abajur Lilás e Barrela. Proibida de ser produzida em 1970 pela ditadura, a peça O Abajur Lilás retrata a historia de três mulheres que sobrevivem como prostitutas à beira da marginalidade. Apesar das incontestáveis dificuldades deste cotidiano, tudo está como deveria. Até que um dia, tomada por um súbito acesso de raiva e o árduo desejo de provocar o proprietário do covil, uma delas quebra um abajur. Esse evento é o suficiente para desencadear a vingança do dono do prostíbulo. A produção original foi do diretor Plinio Marcos.


Cartaz usado para divulgação
Cartaz de divulgação













         


          Para Edson, a produção mais difícil até hoje foi a da peça Barrela, onde teve que passar um dia no Instituto Penal Olavo Oliveira (IPPO), convivendo com os presos sem que eles soubessem. A produção original desse espetáculo também foi de Plinio Marcos, e foi baseada em uma histórica verídica que aconteceu em Santos com um rapaz que, por uma briga qualquer, foi atirado na cadeia onde acabou sendo estuprado pelos outros presos da cela. Jurou vingança e, quando saiu de lá matou um por um, todos os que o desonraram. A peça retrata essa história em forma de diálogo, imaginando situações ocorridas antes, durante e depois do episódio do estupro.


Cena da peça "Barrela"


Com produções de temáticas fortes, Edson revela que deseja levar os telespectadores a refletir sobre temas que a mídia não mostra e que os políticos não demostram preocupação. A intenção é levar o público para um lugar que eles não iriam com tanta frequência, de uma mesa de um cabaré a cela de uma cadeia.
Mesmo com a falta de apoio dos governos e espaço na mídia, as peças fazem sucesso na cidade e sempre tem sessões cheias. “Temos um público muito bom. Um trabalho árduo para formação dessa plateia. Afinal, o grupo existe há 11 anos. Uma luta dura. Hoje temos um público consolidado, porém não é a realidade do teatro cearense. Os grupos sofrem para colocar uma nota nos jornais” afirma ele.
Hoje ele se encontra em negociações para a volta dos espetáculos Barrela e O Abajur Lilás. Com previsão para julho e agosto, ainda não tem datas definidas, pois esta em fase de negociações. Ele ainda revela que está pesquisando mais três textos de Plinio Miranda, que devem ser lançados em 2015.

Neto Almeida

K- pop: O pop coreano que tem feito a cabeça dos cearenses

1 Comment »

Grupo "Shinobi Style" após apresentação no SANA

Não é de agora que o universo oriental dos animes tem alcançado muitos jovens da capital do Ceará. Fortaleza já se rendeu aos desenhos, animes, mangás, games e a toda essa parte da cultura pop do Japão, Coreia e outros países do Oriente. Uma prova disso é a Super Amostra Nacional de Animes (SANA), um evento realizado uma vez por ano na cidade, e organizado pela Fundação Cultural Nipônica Brasileira. Uma novidade que pouca gente conhece é que além dos desenhos, jogos e revistas, outra manifestação artística que tem feito a cabeça dos cearenses é o chamado K-POP (uma abreviação de música pop coreana). 

Definido como um gênero musical consistindo de dança, música eletrônica, electropop, hip hop, rock e R&B originários da Coreia do Sul, em países estrangeiros K-POP se refere principalmente aos principais hits cantados por ídolos teen coreanos.  

No Ceará, dezenas de grupos de dança formados por jovens, dedicam tempo, dinheiro e criatividade em ensaios de performances desse estilo. O Blog ARTFOCAS foi conferir de perto a rotina de um deles. 

Alexandre Cunha, 30 anos, não esconde seu amor pela cultura oriental, tanto que investe seus fins de semana nos ensaios do seu grupo de dança K-POP chamado Shinobi Style. Com cerca de 15 integrantes, incluindo dançarinos e equipe técnica, a produção chega a ser cinematográfica, com investimentos em figurinos, sessões de fotos, marketing para divulgação do grupo, cabelo e maquiagem; tudo isso sem nenhum patrocínio.

Sana K-Pop  -  Divulgação
“Vamos juntando aqui e ali, depois vemos o figurino que cabe no bolso de todos, maquiagem e cabelo é com nosso personal style, e o marketing comigo, alimentando nossa fanpage com vídeos e informações. Sou fotografo e isso já ajuda muuuuito”, afirma Alexandre, que prefere ser chamado de Areshi San. 
Fora dos ensaios, apresentações e concursos, os rapazes do Shinobi Style são pessoas comuns que precisam administrar a rotina do trabalho, escola ou faculdade: “Alguns trabalham outros estudam, ensaios no fim de semana aos sábados e domingos. Quando está mais próximo do evento a gente entra em frenesi e marca ensaios rápidos na semana, e nesse último evento, viramos a noite de véspera pra ensaiar” comenta Areshi.

O avanço do K-POP no Brasil tomou força nos últimos dois anos, com o viral do “GANGNAM STYLE”, música do cantor pop coreano PSY. Em Fortaleza, já existem eventos de dança, e concursos destinados exclusivamente ao estilo, o que só aumenta o número de grupos na capital, que chegam a somar 30 conjuntos de dança K-POP.  

Os concursos não ficam por baixo, com premiações que chegam até R$ 10mil, os eventos reúnem centenas de adolescentes. O último aconteceu na primeira semana de abril, o SANA K-POP, realizado no SEBRAE.  
Para o Bacharel em Administração Anderson Alves, 24 anos, e fã declarado da cultura oriental, fazer parte de um grupo de K-POP requer muito tempo e dedicação, e não dá nenhum retorno, além do prazer de dançar: “Do ponto de vista custo benefício, não vale a pena tanto investimento pois o retorno será apenas pessoal. Agora retorno financeiro é zero, sem falar que no Sana os jurados são despreparados e vão mais pela amizade e todos os grupos de K-POP que dançam lá, sabem disso” afirma Anderson.

Sala IMAX: uma experiência nova aos amantes do cinema, mas ainda inacessível para alguns

No Comments »

Foto: Divulgação
Aos amantes da sétima arte, Fortaleza já disponibiliza de uma nova tecnologia que promete uma experiência nova e intensa em qualidade de som e imagem, uma sala de cinema com o  selo e a qualidade IMAX, uma tecnologia canadense em exibição de filmes. 

Inaugurado em janeiro, foi a vez do ARTEFOCAS conferir de perto toda essa qualidade proposta. Instalado em um dos maiores shoppings da capital cearense, a sala IMAX cumpriu com o que prometia o que talvez justifique o valor salgado dos ingressos. 

Domingo, 16 de março, 19h e a fila já era quilométrica, com os ingressos a venda no balcão do cinema, juntamente com as outras salas normais, a primeira diferença da sala IMAX para a outras era o preço. Cobrando R$ 27 a entrada inteira para filmes 2D e R$ 36 para para as exibições em 3D, a variação de preço se comparada com as salas comuns era de exatamente R$ 6 para mais, um valor nem tão exorbitante assim, mas visivelmente caro se lembrarmos que o proposto é apenas assistir a um filme. 

Ingresso comprado, já para a seção de 21h, o filme seria “300 A Ascensão do Império”; continuação do premiado “300 de Esparta”. O longa metragem prometia um espetáculo de imagens graças ao investimento em computação gráfica e efeitos especiais, combinado com a qualidade da sala de projeção era uma escolha perfeita. 

Uma sala ampla com capacidade para 424 pessoas, e uma tela 5,7 vezes maior que uma convencional, essa era a primeira impressão da sala IMAX e que talvez justificasse o investimento de quase R$ 5 milhões feito pelo shopping. Com dimensões que se estendiam do chão até a parte mais alta da sala, a tela de projeção era realmente monstruosa, ocupando toda a parede, 22 metros de comprimento e 16 de altura eram o motivo de tanta expectativa, enquanto uma sala de cinema comum possui uma tela em media com 12X16m. 

Filme iniciado, era a vez de outra surpresa: a qualidade do áudio. Com 24 canais de som espalhados por toda a sala e uma potência de  12000 watts, a expressão “se sentir dentro do filme” nunca fez tanto sentido. Aliada a imagem perfeita, onde nem rugas e linhas de expressão no rosto dos atores passavam despercebidas, o som era limpo, claro e parecia vir de todos os lugares, tornando mais real toda a atmosfera de guerra que o filme propunha. 

Foto: Divulgação
Quase duas horas depois, era hora de abandonar aquele mundo de perfeição em imagem e som. Mais próximo da tela era realmente assustador o tamanho daquilo, dava vertigem só de olhar para cima e ver até onde ela alcançava.  Apesar dos valores dos ingressos,  Fortaleza pode se vangloriar de ter uma sala IMAX de extrema qualidade, batendo de frente com cinemas inclusive do exterior. Fica a dica para quem for amante de cinema ver de perto toda essa modernidade.

SERVIÇO: 

Preços para IMAX – Shopping Iguatemi 
SALA 8 

IMAX 2D 
2ª, 3ª, 4ª e 5ª: R$ 24,00 
6ª, Sábado, Domingo e Feriado : R$ 27,00 
Ticket Família: R$60,00 ( 2 adultos + 2 crianças até 12 anos) 

IMAX 3D 
2ª, 3ª, 4ª e 5ª: R$ 30,00 
6ª, Sábado, Domingo e Feriado : R$ 36,00 
Ticket Família: R$81,00 ( 2 adultos + 2 crianças até 12 anos)